segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O armazenamento do lixo Nuclear

Resíduos nucleares, ou seja, o lixo que resulta do processo de produção da energia nuclear é a grande preocupação da sociedade e de ambientalistas com relação ao uso deste tipo de energia. Um dos principais argumentos utilizados pelos defensores das usinas nucleares é o seu baixo nível de poluição do ambiente. Segundo eles, a usina nuclear seria capaz de produzir energia elétrica "limpa". Mas,não é isso que as organizações em defesa do meio ambiente, como o Greenpeace dizem. Eles acreditam que os testes já realizados envolvendo o destino do lixo nuclear são insatisfatórios e que testes confiáveis demorariam milhares de anos.

Os rejeitos produzidos em Angra 1 e 2 podem ser classificados em três níveis de radioatividade: alta, média e baixa.Como não há no Brasil, um lugar escolhido para o depósito definitivo do lixo nuclear,o lixo de Angra ,então, fica em depósitos intermediários.

Para os rejeitos de baixa e média radioatividade (que deveriam ficar no depósito intermediário por no máximo três anos) o destino são dois galpões de concreto construídos dentro de rochas, ao lado da usina. Nestes galpões ficam armazenados tambores que, ou contém botas, macacões e outras roupas contaminadas (rejeitos de baixa radioatividade, com meia-vida aproximada de 60 anos) utilizadas por trabalhadores ou peças de metal do reator e resíduos químicos (rejeitos de média radioatividade). A maior parte dos tambores contém rejeitos de baixa radioatividade que podem, inclusive, ser reutilizados. à constatação de que aqueles objetos haviam perdido a radioatividade. Algumas peças de roupas foram reutilizadas.

O rejeito de alta radiotividade, que a indústria chama de subprodutos, é formado pelo elemento combustível já irradiado dentro do reator. Eles contem plutônio e produtos de fissão, como cesio-137, estroncio-90, radioisótopos do iodo, e muitos outros radioisótopos altamente radioativos. Este rejeito tem uma meia-vida bastante longa, podendo chegar a dezenas de milhares de anos, o que torna a questão sobre o destino a ser dado a ele muito mais importante. Por incrível que pareça, o elemento combustível também pode ser reutilizado. Normalmente, ele é retirado do reator com apenas 15% de sua capacidade utilizada. Se a usina recebe elementos combustíveis com qualquer tipo de problema, pode recorrer ao combustível estocado a ser utilizado em combinação com o novo. O local de estocagem dos rejeitos de alta radioatividade de Angra são as suas piscinas. Para a usina de Angra 2 foi construída uma piscina dentro do reator (diferente da de Angra 1, que fica fora) com capacidade para armazenar os rejeitos produzidos por metade de sua vida útil, 20 anos. A piscina de Angra 1 pode armazenar os resíduos de seus 40 anos de atividade previstos. Ambas mantém os resíduos submersos a mais de dez metros de profundidade, sendo a água a blindagem utilizada.
E algumas coisas que não são conhecidas por terem radiação podem ser muito perigosas. Como exemplo temos os detectores de fumaça e os para-raios. Na hora da manutenção desses equipamentos é preciso haver um técnico especializado. E para joga-los fora também deve haver uma preocupação a mais.

A melhor solução seria a não produção desse lixo radioativo, ou que todo ele fosse reutilizado

Um comentário:

lua bahia disse...

muito serio isso hein! adorei! me ajudou bastante